sexta-feira, 29 de abril de 2011

Menos insano.


        Explicar o que sentia, ela não sabia. Sabia que sempre o amara, não sabia como e nem o porque. Simplesmente era amor, - isso ela afirmava -, mas não conseguia o definir. Achara que já amara outras vezes,- certezas?-  Só de que dele, nunca esquecera. Desta vez, sentira algo diferente. Seus outros amores, hoje, eram vistos como loucura, impulso - talvez -. Agora se sentia mais leve, despreocupada, simplesmente queria deixar rolar, e lutar com todas suas garras para tudo dar certo. Tinha certeza de que era verdadeiro, - de ambas partes - independente do que seja.

O coração.

         Estar ao seu lado era uma das melhoras sensações que até então sentira. Seu coração batia forte quando de longe o via, mas quando do coração dele se aproximava, incrívelmente se acalmava, como quem diz " agora sim está tudo bem".

a todo momento.

       A saudade era algo que a corroía por dentro. Ela sempre fora muito carente e agora não seria diferente. Ele morava um tanto quanto distante e ela precisara esperar os fins de semana para vê-lo. Sem dúvidas isso a machucava muito. Não seria nada fácil observar romances em sua volta, ler livros e até escrever sobre isso, estando tão perto e tão distante ao mesmo tempo, - distante do seu amor - . Além disso havia o medo; medo de magoa-lo, de que em meio a esta 'aproximação', algum conflito acabasse tirando dela o pedacinho - dele - que ela sempre possuiu. Medo, Saudade... mas acima de tudo um amor, verdadeiro e puro. Apesar dos pesares - da carência - ela tinha certeza, tudo aquilo valeria a pena, era com ele que queria estar, em seus braços gostaria de se refugiar, - a todo momento -.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O Encanto.


         O passado não importara mais. Ela estava feliz agora, reencontrara um antigo amor e isso lhe fizera muito bem. - A angustia e solidão não existiriam mais. - Tudo que queria, neste novo momento, era ser feliz, viver e fazer feliz aquele que tanto amara. Estara disposta a fazer de tudo para conservar aquele amor - que, sem dúvidas, nunca morrera - e recuperar o encanto que um dia existira.